

Foi acompanhado em seus estudos pelos Mestres/Diretores:
Maiza Tempesta, Carlos Leça, Marconi Araujo, Caca Carvalho, Sergio Módena, Duda Maia, Rodrigo Portella e estúdio de atuação Roumer Canhães; e ainda: CAL (Casa de Artes Laranjeiras) e “Velha Cia” de SP. Integrou a mais recente montagem do musical DZI Croquettes em Bandália. Protagonizou com a personagem Marty – a Zebra, turnê mundial do “Musical Madagascar” da Stage Entertaiment, em SP.
Espetáculos musicais como intérprete, bailarino e cantando:
“Elis, A musical”, “Cabaré Dulcina”, “O Primeiro Musical a Gente Nunca Esquece”, “Tropicalistas, O Musical”, “Satã, Um Show Para Madame”, “Rio Mais Brasil, O Nosso Musical”, “Yank – O Musical” e “Bibi, Uma Vida em Musical”.
Em 2019, fez três espetáculos no Teatro Cesgranrio: – “Abba”, show tributo ao Grupo Abba. “Auto da Paixão de Cristo”. “Auto de São Sebastião”.


Entrando na entrevista NECESSÁRIA com Leandro Melo:
Fachetti – A FUNCART, em Londrina, teve uma decisiva formação em suas funções como artista (ator, cantor e bailarino). Nos conte dessa formação dentro desse espaço cultural, que te revelou para as artes. Como eram esses concertos com diretores de culturas diferentes? Leandro Melo – Eu nasci no Mato Grosso, comecei a cantar aos cinco anos e tentei por várias vezes me desenvolver artisticamente lá, mas lá não se tinha muitos locais para se estudar teatro, música ou dança, então acabei por conta de bullying, e pela falta de oportunidade indo para o esporte, o handebol, que me levou através de uma bolsa de estudos para Londrina, onde descobri a FUNCART, e aí estar em contato com uma cidade que tem muita cultura. Me deu forças para largar o handebol, a faculdade de turismo e tomar coragem para voltar a cantar, e ir até a Funcart me matricular no curso de teatro, que me levou até o ballet, nos alto dos meus 20 anos. Primeiro a Funcart entrou na minha vida para eu tirar uma dúvida que eu sempre tive; eu amo arte, mas eu sirvo para isso? (pergunta, que me faço todos os dias até hoje). Com o passar do tempo essa frase mudou para: Eu não sei se sirvo, mas agora quero isso! Lá foi um lugar onde eu pude descobrir e começar a desenvolver as minhas potencialidades, e ter as bases para eu me inserir no mercado profissional, principalmente pelo fato de que eu, por questões financeiras, nunca tive condições de fazer uma faculdade – porque a maioria das facudades de teatro, música ou dança, tem uma grade curricular que acaba te fazendo ficar no campus o dia todo – isso para quem precisa trabalhar para pagar as contas, é complicado, e mesmo depois que se começa a trabalhar com arte é difícil conciliar. Pela Funcart, eu tive aulas de teatro, dança, musicalização, canto, circo, clown, figurino, iluminação, cenário, fiz parte do ballezinho de Londrina e trabalhei como assistente de produção. Trabalhava de Call Center das 6:00 as 12:15, e depois ia para Fundação, e ficava lá das 13:30 até as 22:30, estudando. Foi através da Funcart que eu cheguei até o Sollu’s Vocal Masculino e pude fazer os concertos com vários diretores do mundo todo, e estudar canto, me inserir no carnaval de Londrina e começar a fazer comissão de frente das escolas de Samba de lá. E foi através da Funcart que eu vim ao Rio pela primeira vez estudar na CAL através de um conselho de Simone Mazzer, que na época era integrante da Armazém Cia. De Teatro, que teve sua origem em Londrina. Me mudei para São Paulo e depois vim para o Rio, através do DZI Croquettes, e lá se vão quase 10 anos vivendo de arte.






