Entrevista NECESSÁRIA: Renato Marques – Bailaor Flamenco e Coreógrafo

O Blog/Site volta a arte flamenca – Entrevista NECESSÁRIA – para desvelar uma vereda muito particular, rica em pesquisas, “fugindo do esperado” em sua quietude e inquietude – necessárias e desbravadoras, com contornos detalhistas, fundamentado.

Um trabalho de incansáveis buscas, enveredando em aprofundamentos literários.

Esse caminho de larga experiência dedicado ao flamenco, está nos trilhos de Renato Marques – Bailaor Flamenco e coreógrafo.

Renato Marques.

Espetáculo “D. Quixote” – Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Direção: Jorge Takla.

Espetáculo “D. Quixote” – Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Entrando na – Entrevista NECESSÁRIA – com Renato Marques

F. Fachetti – Conheço bem seu trabalho com flamenco – fui seu aluno e tive o prazer de dançar ao seu lado. Um flamenco que tem veredas que “foge ao esperado”, pois é muito embasado em profundas pesquisas e possui um contorno muito particular. Destrinche esse trabalho de incansáveis buscas, e que vem se enveredando em aprofundamentos literários, com estudos a partir de célebres nomes que marcaram época, e nos servem como infindáveis referências e aprendizados; Federico Garcia Lorca, Frida Kahlo…


R. Marques – Minha busca é fruto de uma inquetude de saber o fundamento, ou melhor dizer, a essência das coisas. Tanto no campo do movimento quanto no campo das emoções e suas intenções.

Lorca foi fruto de perceber ao longo dos anos, como estudante da arte flamenca, sempre ouvi o nome dele ou captei canções atribuídas a ele. Após muitos anos ouvindo o nome dele em eventos e letras de música, resolvi conhecer o poeta e sua obra. Neste momento, eu já estava do lado oposto, não mais como aluno, mas como orientador. Decidi criar a semana Federico Garcia Lorca para os aluno. Busquei material visual, áudio e coloquei durante uma semana nas aulas, resultando em um espetáculo meses depois.

Agosto foi a semana Lorca, dezembro foi o espetáculo e logo após fui para España conhecer de perto os lugares que só conhecia através da literatura dele. Sigo até hoje estudando o poeta e redescobrindo este homem especial. Frida, foi uma inspiração ou um chamado, quando finalizei Lorca. Passei dois anos recolhendo tudo que podia sobre Frida, até construir minha visão dela, mas eu já tinha desenvolvido um método para estudar personalidades e trazer para o meu universo.

Durante a produção de “Frida – O cárcere” – eu desenhei a cenografia e construi parte dela e resolvi correr para o México, creio que 20 dias antes do espetáculo, para poder definir paletas de cores e sentir se o que eu percebia de Frida, se manteria após passar por sua casa e seu pueblo. Foram experiências incríveis, me rendendo uma ótima relação e apoio do consulado do México, aqui do Rio, onde tive a oportunidade de fazer a partipação do primeiro evento do consulado – “Dia dos Mortos”.

Ao longo dos processos tive encontros especiais que com certeza contribuiu para a realização das obras e do meu crescimento como artista.

Foto do espetáculo “O Último passo” – Federico Garcia Lorca

Espanha.

“Dia dos Mortos”.

“Dia dos mortos” – intercâmbio com o Consulado do México. Renato foi para o México com o apoio do Cônsul do México, aqui no Rio.

Intercâmbio México x Brasil.


F. Fachetti – Qual o saldo dos intercâmbios culturais que você promoveu, e qual seria o lugar de fala dessas trocas culturais que mais nos interessa, dentro da nossa paixão pelo flamenco (música e dança), que possa conectar com nossa rica cultura?


R. Marques – Tive experiências diversas. Explico: quando fui para o primeiro encontro de estudo específico, “não turista”, foi para o seminário com a Eva Yerbabuena em Granada, em 2016. Nesta época fui movido pela proposta do seminário, que era construção do processo de montagem de espetáculos. Foi importante por conta do contato com profissionais de vários lugares do mundo e dei a sorte de formar um pequeno grupo que tenho contato até hoje – Israel, Cuba, França, inglaterra, Colômbia, Itália e España.

Seminário em Granada com Eva Yerbabuena no Centro Cultural Rey Chico, com alunos, produtores e professores.



No mesmo período tive a oportunidade de mostrar meu trabaho com danças brasileiras em uma escola de percussão afro cubana e brasileria.
Em ambas experiências pude expor minha forma de expressão e visão sobre arte, e foi o que fez a diferença tanto no seminário – onde fui o único apresentar um solo a pedido de Eva Yerbabuena, e servir de exemplo para os demais alunos, e dentro da escola de percussão, onde foi possível perceber como o flamenco foi a ponte entre minha forma de transmitir a musicalidade brasileira.
Dei aula em alguns espaços em Granada, como o GYM ginástica, Escola de dança 4×4 e Cueva Zurina. Nestes espaços pude mostrar um pouco além do que a dança, mas sim, meu processo de entendimento da linguagem corporal. Resultado: foi portas abertas para meu regresso à Granada e abrir um curso regular para desenvolver um trabalho de fusão entre a minha cultura e a cultura local.


F. Fachetti – 20 anos dedicados a arte flamenca. No seu olhar, e na sua ânsia, que te coloca num aprimoramento necessário de se ver, o que mais te seduz – o homem e o profissional – nessa arte?

Qual foi o saldo dessa necessária imersão?


R. Marques – Dentro de qualquer arte, o que tenho descoberto, que quanto mais o tempo passa, mais sereno e objetivo fico. Antes temos a sensação de aprender técnias e passos de efeito, decorar frases e criar um personagem que pareça com alguém pronto para bailar e se expressar.

Nunca levei a dança como uma forma de me expõr por vaidade, e sim, por uma necessidade de encontrar uma forma clara e leve de me comunicar e conectar com o próximo. Ao longos dos anos vamos descobrindo o que funciona e o que não funciona, o que na teoria se realiza e na prática não é o melhor de tudo; saber que o tempo nos dá a oportunidade de entender que dentro da vida e da arte, o que é mais importante é a qualidade do que se tem e do que se é. O homem e o artista se fundiram de tal forma que não me reconheço fora da arte.

O que me seduz dentro do flamenco é fato de saber que é uma arte construída de milhares de histórias e que ainda permance sendo uma fonte que sempre vai encontrar uma forma de seguir, de fluir e sobreviver e, assim, como um rio não pode impedir de se contaminar com o solo por onde passa, o flamenco também é assim, sempre será rio, mas por onde passar terá um nome, uma característica, um tipo de vegetação que vive à margem; um tipo de vida que se alimenta dele. Isso é incrível, você acorda todo dia sabendo que existe muitas águas para descobrir.



F. Fachetti – Para você, o que o flamenco tem de diferencial como cultura que agrega e nos enaltece, e que fazemos de tudo para dominá-la, enquanto aprendizes?


R. Marques – Para mim o flamenco é como um idioma. Muitos se contentam em apenas arranhar ou se fazer entender, outros querem serem especialistas; e outros, apenas buscam o domínio da lingua como algo que flui e não como algo que se impõe. A contribuição é o conhecimento e o reconhecimento de como uma arte está presente em nossa cultura de forma implicita ou burlada. Esta descoberta nos conecta e nos coloca dentro do mesmo balaio.



F. Fachetti – Nos conte sobre o espetáculo que você fez a convergência da Dança/Teatro da Cia. Corpo em cena com a linguagem flamenca – a Cia. Corpo em cena tem direção de Laell Rocha.


R. Marques – “Volver amor além da vida”, é um espetáculo de dança/teatro com corpo de baile composto pelos bailarinos da Cia. Corpo em cena do diretor Laell Rocha. O convite de Laell Rocha, para fundir a dança/teatro de sua Cia. com a linguagem do flamenco, foi minha primeira oportunidade de trabalhar como coreógrafo de uma Cia. de dança contemporânea. O primeiro desafio foi, definir o enredo, criar um roteiro que fosse suficiente para unir estes dois universos. Meses antes do convite, fiz uma participação no Teatro D. Pedro e depois no Sesi Jacarepaguá, abrindo o espetáculo “Dualidade” da Cia. corpo em cena. Fiz um personagem que usava bata de cola e idealizei uma serpente, algo andrógino para ter uma relação com “Dualidade”. Foi deste personagem que busquei sentido para criar “Volver”. Levei para Cia. minha idéia sobre um anjo caído, e que na busca de voltar para luz, acontece durante um casamento. O noivo morre no dia do casamento e assim que desencarna ele é transformado em um espírito obsessor. Até que ele consegue fazer a noiva se suicidar, tudo sendo conduzido pelo meu personagem que manipula o espírito. Até que no fim do espetáculo o anjo caído busca o espírito da noiva, acreditando ser ela a luz que buscava para voltar. Mudei o fim uma semana antes do espetáculo ser apresentado. Conversando com uma amiga sobre o trabalho, ela me chamou atenção sobre os espectadores – que talvez tivesse algum familiar que se suicidou – seria cruel para eles terem que relembrar e perceber que seriam arrastados para um lugar ou uma energia ruim. Mudei o fim, quando meu personagem coloca o espírito da noiva em sua mortalha e começa arrastalá-la para o “inferno”, surge uma luz no alto do palco e aparece o noivo já envolto em um clarão branco, então ela é resgatada, indo os dois em direção da luz, e o anjo caído percebe que essa luz que o atrai não é alma, e sim o amor que existe entre duas pessoas. Foi uma experiência incrível, como pessoa, como coreógrafo, como bailarino.

Renato Marques, no personagem: Anjo caído.
Espetáculo “Volver amor além da vida” – com a Cia. Corpo em cena.

Cia. Corpo em cena. “Volver amor além da vida”.
Direção: Laell Rocha.

Espetáculo “Volver amor além da vida” – Cia. Corpo em cena.
Teatro Municipal D. Pedro, Petrópolis, RJ.

Renato Marques com a Cia. Corpo em cena, no espetáculo “Volver amor além da vida. Teatro Municipal D. Pedro, Petrópolis.

Renato Marques (personagem Anjo caído).
No espetáculo “Volver amor além da vida” – com a Cia. Corpo em cena.

Espetáculo “Volver amor além da vida”.

Espetáculo “Volver amor além da vida”.

Espetáculo “Volver amor além da vida” – Cia. Corpo em cena – direção: Laell Rocha.
Renato Marques no personagem: Anjo caído.

Espetáculo “Volver amor além da vida”.
Cia. Corpo em cena – diretor Laell Rocha.


F.Fachetti – Fale um pouco para nós sobre cada um desses projetos/espetáculos: “Notas de inverno”; “3 atos”; “O último passo”; “O Cárcere”.


R. Marques – “Notas de inverno” foi um desejo de construir um espetáculo para um grupo de alunos de Petrópolis. A cidade, até então, nunca tinha tido aulas de flamenco, fui fazer um fim de semana de curso, em um centro cultural local e tive a supresa de ter 37 pessaos inscritas.
Um grupo de artistas demonstrou interesse em conhecer um pouco mais sobre flamenco. Então pensei que gostaria de montar um trabalho com tempero flamenco, mas não poderia ser flamenco total, por conta das pessoas não conhecerem e não ter tido tempo suficiente para executar com o conhecimento devido. Conheci um escritor – Heculano Farias – que me presenteou com um livro dele, gostei muito do que li, e tambêm tive um encontro especial com este autor, fiz a proposta de transformar alguns poemas em espetáculo e o autor aceitou.
Foi para o estúdio gravar os poemas que entrariam no espetáculo. Fiz convite para dois músicos da cidade e convidei uma das alunas do curso para participar do espetáculo. “3Atos”, já foi a evolução do trabalho e responsável pelo surgimento da Cia. Flamencos de Mi Sierra, nome que dei ao grupo.
Fizemos um espetáculo com música ao vivo e lotamos o teatro Dom Pedro, 500 lugares para um grupo com pouco tempo de formação, foi um desafio e um êxito.
O que foi especial neste espetáculo foi poder mostrar para a cidade os seus artistas solando e mostrando talentos que muitos desconheciam.

Espetáculo “3 Atos”.

Espetáculo “3 Atos” – Teatro D. Pedro, Petrópolis.


“Lorca – O Útimo passo”, foi um espetáculo que surgiu após um ciclo de leituras dramáticas que promovi no Centro Cultural Casa Claudio de Souza. Tivemos a TV local fazendo matéria sobre o ciclo e a repercussão foi tão especial que virou um espetáculo com dois elencos, um no Rio de janeiro e outro em Petrópolis. No Rio o espetáculo aconteceu no Teatro Princesa Isabel, e em petrópolis no Teatro Dom Pedro; também tivemos casa cheia e mais uma etapa na evolução artística dos envolvidos. Logo após, fui para Granada para conhecer cada lugar que estudei e escrever o espetáculo.

Espetáculo “Último Passo” – Federico Garcia Lorca.

Espetáculo “O Último Passo”.

Espetáculo “O Último Passo”.



Depois veio “Frida – O Cárcere”, que nasceu de um café. Voltando do castelo de Itaipava, onde eu apresentaria um espetáculo para arrecadar fundos para uma instuição que cuida de mulheres com câncer, parei, e fui tomar um café e neste café tinha várias frases , fotos de Frida. Comentei com Laell que estava comigo: “Um dia vou montar algo sobre esta mulher”. Sai dali e passaei em uma livraria e comprei tudo que vi sobre Frida. Comprei 3 livros, e deste dia até a montagem, levei 2 anos, creio eu, só estudando. Pensei em montar Frida flamenco, mas ao estudar Frida vi que não poderia fazer isso com ela, e também não seria bom para o flamenco. Iria ficar mulheres fantasiadas de frida dançando flamenco. Tive que explicar para as mulheres do elenco que não seria flamenco e sim dança/teatro, e se topariam o desafio. Aceitaram, em 7 meses montamos o espetáculo; mais uma vez eu tive que escrever uma versão para o meu entendimento sobre Frida. Assim nasceu “Frida – O Cárcere”, prisioneira dentro do próprio corpo, presa ao amor e sentenciada a dor.

Espetáculo “O Cácere” – Frida Kahlo”. Teatro D, Pedro, Petrópolis.

“O Cárcere”- Frida Kahlo”.

“O Cárcere”- Frida Kahlo”.


F.Fachetti – “2 meses de vivência”, levando nossa cultura para Granada – estudando a arte flamenca, cultura local. Discorra sobre essa vultosa experiência.


R. Marques – Foi um momento muito difícil, ou mais fácil de suportar a dor. Em 2016 quando fui para o seminário eu tinha decidido voltar em 2017 para ficar 6 meses em Granada para estudar. Então, uma das pessoas mais importante da minha vida ficou doente as vésperas da minha viagem – eu já tinha alugado um apartamento, daí esqueci a ideia de ir e fiquei ao lado dela até o dia dela morrer. Foram 3 meses direto dentro do hospital. O rapaz que me alugou, disse que o apartamento estaria disponível para mim. Larguei tudo aqui e fui pra Ganada, lá pude conhecer muitas pessoas especiais, pude fazer muitas aulas. Eu estudava de segunda a segunda. Fazia aula e dava aula, treinava até uma da madrugada na cueva da minha amiga Chúa Alba. Eu fiquei com as chaves e por isso pude conhecer Carmen Ledesma e Ana Morales, entre outros artistas. Pude observar mais os artistas de Granada, tive a sorte de frequentar a cueva de Curro Albaizyn, ia para lá depis das aulas na escola do Manolete, e passava horas conversando com Curro, que me contava as históras de Granada e do flamenco. Trabalhei com artistas de lá, e o mais importante: pude entender quem eu sou como pessoa e como artista.

Casa de Lorca – Granada.

Intercâmbio Granada – classes com a queridíssima Maestra Chúa Alba – que esteve no Rio de Janeiro ministrando e potenciazando o flamenco com sua técnica e empatia contagiantes. Na foto: Chúa Alba, Renato Marques, Francis Fachetti, Teresa Gomes, Vanessa Domingues.



F.Fachetti – Fale um pouco do curta flamenco “Insólito”, dirigido por Alfredo Galvão.


R. Marques – Este foi um convite durante minha estadia em Granada. A Vanessa Domingues me indicou para o projeto, já que queriam um Federico García lorca para abrir o documentário. Aceitei, e quando voltei, pude encontrar o diretor e fizemos a gravação. O documentário era para falar de artistas estrangeiros que vivem de flamenco fora da Espanha. Estrangeiros em todos os sentidos, e no caso, eu não seria um dos persongens do documentário, e sim – o Lorca, que define muito o flamenco. A estréia do documentátio foi no festival de flamenco de Lisboa e depois tivemos aqui no Rio, e em outros estados. Este trabalho foi muito especial porque foi meu último trabalho dentro da casa que eu vivia com a Nadir (falecida), lugar onde nasceu todos os espetáculos que eu montei.


F.Fachetti – Cia. Renato Marques Dança/Teatro. O que seria o – “desenvolver de mais que um estilo de dança, e sim uma identidade artística”? Pode citar os nomes dos integrantes dessa Cia.?


R. Marques – A Cia. é meu DNA, o elenco: Milena Pessoa, Fabiana Muccillo e Karime Kawhaja.


Milena Pessoa, Fabiana Muccillo, Karime Kawhaja.


Acabaram entendendo que não sou um bailaor flamenco espanhol ou que tenha que ser um clone de um espanhol. Sabem que amo flamenco, mas, sabem que sou um artista, e que não sou de rótulos, e assim, como eu, elas também servem a arte, seja qual for. A Cia. é um corpo de pessoas que se dedicam ao estudo técnico da arte e nossa proposta é criar sempre um laboratório para a manutenção do grupo, e para construção de novos projetos. Aí, entra o Instituto Cervantes que virou um parceiro, onde nós encontramos espaço para nosso laboratório, em contrapartida, representamos o Instituto em suas cerimônias e eventos. O último trabalho que fizemos foi no Museu de belas artes, onde montei um sarau lorquiano no salão nobre do museu com música ao vivo.

Renato Marques.


Bailarino e coreógrafo, com mais 25 anos de experiência e 20 anos dedicados ao estudo e prática da arte Flamenca. Com vasta experiência dentro do cenário artístico nacional e internacional, premiado em festivais, participou de mini-série, novela, programas de TV e curtas. Criou a Cia. Renato Marques Dança/Teatro e com ela pode desenvolver mais que um estilo de Dança e sim uma identidade artística.

Festival de Porto Alegre, onde ganhou o primeiro lugar como solista flamenco.



2010 deu início aos projetos de criação dos espetáculos: “Notas de Inverno”, inspirado no livro de Herculano Farias, em seguida “3 Atos”, espetáculo flamenco, “O último passo”, Federico Garcia Lorca e “O Cácere, Frida Kahlo.

Intercâmbios culturais:

• Brasil x Espanha, em 2013 – Madrid, Sevilla , Málaga e Granada. 2014 – México x Brasil.
• 2016 seminário Granada Eva Yerbabuena, Alberto Côrtes e Horaccio, construção de uma linguagem dentro do cenário de espetáculos de dança.

Participou da Ópera “D.Quixote” – Teatro Municipal Rio de Janeiro, direção de Jorge Takla.

“Vivência Granada”, 2017, com intercâmbios de culturas, levando a cultura brasileira para Granada e estudando cultura local flamenco; 2 meses de vivência. Como empreendedor e incentivador cultural, foi responsável pelos profissionais internacionais, onde promoveu intercâmbio cultural com workshops e Master Class; Vanessa Dominguez – Buenos Aires, Marcela Rodrigues – Buenos Aires, David Manzano – Bueno Aires, Chúa Alba – Granada, Carmen Gonzáles – Málaga. Hoje, seu trabalho com o flamenco pode ser encontrado no Centro de Artes Nós da Dança em – Copacabana.


Estudou com grandes Maestros do baile flamenco como: Manolete, Chúa Alba, Ana Morales, La Lupi, Domingo Ortega, Inmaculada ortega, Rafaela Carrasco, Manuel Linñan, Carmem Ledesma, Farruquito, Farru, Eva yerbabuena entre outros.


O Blog/Site na próxima quarta, 24/03, volta ao universo teatral e midiático (cinema e tv), numa trajetória perspicaz, marcando época com seus trabalhos e sua presença serena, traquejada e necessária para a cena teatral, para a grande e pequena tela. Essa figura cênica e conhecedora do seu ofício chama-se: Antonio Gonzalez – Ator e Diretor.

Até lá! Espero vocês.

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8 Comments

  • Avatar
    Adriana
    Posted 16/03/2021 at 23:50 0Likes

    Linda trajetória de Renato Marques ! Nada como saber o que quer e conquistar aquilo que procura ! Muita garra, muita determinação e muito foco ! Conheço Renato, seu talento, seu carisma, seu amor pela arte, sua doação em nome da arte, e sua generosidade ! Renato é inspiração ! Parabéns a vocês pela entrevista, trajetórias assim precisam ser compartilhas ! Amei !

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    Beatriz
    Posted 17/03/2021 at 00:05 0Likes

    Orgulho de ser sua aluna!
    Você inspira todos ao seu redor com sua arte, dedicação, paixão pelo seu trabalho e muito amor ao próximo!
    Parabéns pela pessoa maravilhosa que você é! É só tenho a te agradecer por compartilhar conosco suas histórias e seus conhecimentos.
    Você torna meus dias mais felizes!

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    Ana Paula
    Posted 17/03/2021 at 06:30 0Likes

    Que entrevista, quanta história de vida !!! Gratidão por ter conhecido mais sobre vc, Renato ! Você é um artista nato, basta olhar para você e sentir essa energia maravilhosa, que nos enche de alegria de tanta cultura e arte a “flor da pele” Obrigada 🙏 e Parabénsss ❤️

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    Rose May Nogueira
    Posted 17/03/2021 at 08:07 0Likes

    Parabéns Renato! Que seu talento voe cada dia mais alto!

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    Adriana de Azevedo
    Posted 17/03/2021 at 10:48 0Likes

    Sou suspeita em falar pois sou irmã e a primeira fã desse profissional incrível e dedicado a tudo que faz! Parabéns!!

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    Karime Khawaja
    Posted 17/03/2021 at 10:48 0Likes

    Que orgulho fazer parte dessa história é servir a Arte como tão bem colocou meu Amado mestre, mentor e Amigo!

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    MILENA DE
    Posted 17/03/2021 at 19:07 0Likes

    Amo esse blog, e esta entrevista pôde mostrar um pouco mais desse maravilhoso artista para outros que ainda não o conhecem…

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    Krika
    Posted 18/03/2021 at 08:26 0Likes

    Muito linda a história do Renato. Sou muito grata por ter tido a sorte de termos nos esbarrado pela vida! Mestre dedicado, sempre estudando e passando seu conhecimento adiante. Parabéns para ele e parabéns pela bela entrevista que você nos proporcionou.

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